
Comendo cuscuz de arroz e bolo frito no mercado Mafuá, Teresina

Centro de Artesanato em Teresina

Mercado Central com o mestre santeiro Francisco, Teresina

Mercado Mafuá e as cestas maravilhosas

Parada para passagem do Cágado em Sete cidades

Pedra da Tartaruga - Sete Cidades

Inscrições ruprestes em Sete Cidades - 4.000 a 10.000 mil anos

Mirante em Sete Cidades

Em Caxias num balneário com Luciana, aluna

Em Sete Cidades com a Guia Marleide

Em Caxias, estátua de Gonçalves Dias, cidade do poeta.
veja seu poema:
Se se morre de amor! Se se morre de amor! — Não, não se morre,Quando é fascinação que nos surpreendeDe ruidoso sarau entre os festejos;Quando luzes, calor, orquestra e floresAssomos de prazer nos raiam n'alma,Que embelezada e solta em tal ambienteNo que ouve, e no que vê prazer alcança! Simpáticas feições, cintura breve,Graciosa postura, porte airoso,Uma fita, uma flor entre os cabelos,Um quê mal definido, acaso podemNum engano d'amor arrebatar-nos.Mas isso amor não é; isso é delírio,Devaneio, ilusão, que se esvaeceAo som final da orquestra, ao derradeiro Clarão, que as luzes no morrer despedem:Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,D'amor igual ninguém sucumbe à perda.Amor é vida; é ter constantementeAlma, sentidos, coração — abertosAo grande, ao belo; é ser capaz d'extremos,D'altas virtudes, té capaz de crimes!Compr'ender o infinito, a imensidade,E a natureza e Deus; gostar dos campos,D'aves, flores, murmúrios solitários;Buscar tristeza, a soledade, o ermo,E ter o coração em riso e festa;E à branda festa, ao riso da nossa almaFontes de pranto intercalar sem custo;Conhecer o prazer e a desventuraNo mesmo tempo, e ser no mesmo pontoO ditoso, o misérrimo dos entes;Isso é amor, e desse amor se morre! Amar, e não saber, não ter coragemPara dizer que amor que em nós sentimos;Temer qu'olhos profanos nos devassemO templo, onde a melhor porção da vidaSe concentra; onde avaros recatamosEssa fonte de amor, esses tesourosInesgotáveis, d'ilusões floridas;Sentir, sem que se veja, a quem se adora,Compr'ender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,Segui-la, sem poder fitar seus olhos,Amá-la, sem ousar dizer que amamos,E, temendo roçar os seus vestidos,Arder por afogá-la em mil abraços:Isso é amor, e desse amor se morre!Se tal paixão porém enfim transborda,Se tem na terra o galardão devidoEm recíproco afeto; e unidas, uma,Dois seres, duas vidas se procuram,Entendem-se, confundem-se e penetramJuntas — em puro céu d'êxtases puros:Se logo a mão do fado as torna estranhas,Se os duplica e separa, quando unidosA mesma vida circulava em ambos; Que será do que fica, e do que longeServe às borrascas de ludíbrio e escárnio?Pode o raio num píncaro caindo,Torná-lo dois, e o mar correr entre ambos;Pode rachar o tronco levantadoE dois cimos depois verem-se erguidos,Sinais mostrando da aliança antiga;Dois corações porém, que juntos batem,Que juntos vivem, — se os separam, morrem;Ou se entre o próprio estrago inda vegetam,Se aparência de vida, em mal, conservam,Ãnsias cruas resumem do proscrito,Que busca achar no berço a sepultura! Esse, que sobrevive à própria ruína,Ao seu viver do coração, — às gratasIlusões, quando em leito solitário,Entre as sombras da noite, em larga insônia,Devaneando, a futurar venturas,Mostra-se e brinca a apetecida imagem;Esse, que à dor tamanha não sucumbe,Inveja a quem na sepultura encontraDos males seus o desejado termo!
Museu da Balaiada em Caxias

Ruinas ao redor do museu


Casa com azulejos portugueses em Caxias










