RESUMO BIOGRÁFICO DE CLÓVIS CAVALCANTI
Clóvis
Cavalcanti
Nascido na Usina Frei Caneca, município de Maraial, Pernambuco, em 8.12.1940. Criou-se entre canaviais. O pai era contador da usina e a mãe, agente do Correio. Não teve curso primário regular. Aprendeu a ler em casa. Freqüentou escolas públicas e fez o último ano com padres salesianos de um internato em Frei Caneca, onde foi aluno externo. Fez o curso secundário (1952-1959) no Colégio Nova Friburgo (uma escola leiga da Fundação Getúlio Vargas, em Nova Friburgo, Estado do Rio), como interno.
Estudou ciências econômicas na Universidade do Recife (1960-1963). Teve como paraninfo Manoel Correia de Andrade e como patrono da turma Caio Prado Júnior. Estagiou na Sudene convivendo com Celso Furtado, Chico de Oliveira, Luís de Vasconcelos e outros.
Pós-graduação no Centro de Aperfeiçoamento de Economistas da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, janeiro-agosto de 1964. Aí estudou com Mário Simonsen e assistiu a palestras de Nicholas Georgescu-Roegen, pai da economia ecológica.
Mestrado de economia na Universidade de Yale, Estados Unidos (de setembro de 1964 a junho de 1965). Conviveu aí com James Tobin, Prêmio Nobel de Economia de 1988, e Celso Furtado, que estava exilado como professor visitante em Yale. Foi levado para Yale pelo prof. Werner Baer. Contra a vontade deste, decidiu não fazer doutorado em Yale por considerar que o melhor doutorado seria o da vivência com a realidade do Brasil e por discordar do conteúdo da teoria econômica ensinada nos Estados Unidos. Trabalhou em seguida no Comitê dos Nove, na União Panamericana (Organização dos Estados Americanos – OEA), entre junho e setembro de 1965, levado pelo prof. Carlos Díaz-Alejandro. Conviveu aí com Hollis Chenery e Rômulo de Almeida.Entrou na Sudene em setembro de 1965, convidado pelo superintendente-adjunto, seu ex-professor, Fernando Mota, para integrar a equipe do Grupo do Vale do Jaguaribe, trabalhando com franceses (de set. 1965 a abril de 1967). Ingressou também na Universidade do Recife, depois Federal de Pernambuco (UFPE), e na Universidade Católica de Pernambuco em setembro de 1965. Em outubro de 1967, entrou no Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais (IJNPS) e na Faculdade de Ciências de Administração da Fesp (Fundação do Ensino Superior de Pernambuco, depois Universidade de Pernambuco – UPE). Em outubro de 1970, renunciou a todos os empregos para ficar em dedicação exclusiva na UFPE, onde havia participado da fundação do Pimes (mestrado de economia). Em janeiro de 1973, passou a trabalhar apenas no IJNPS, como pesquisador e diretor do Departamento de Economia, voltando a conviver com Gilberto Freyre. Deu aulas na UFPE em 1974-1975, havendo organizado na graduação de economia, no segundo semestre de 1975, o primeiro curso regular de economia do meio ambiente do Brasil. Depois disso, dedicou-se somente à pesquisa no IJNPS, que virou Fundação Joaquim Nabuco em junho de 1980. Passou a dirigir o Instituto de Pesquisas Sociais da Fundação, cargo em que ficou até fevereiro de 2003 (com breve interregno entre março e julho de 1986). Aposentou-se em dezembro de 2010, às vésperas de completar 70 anos. Mas foi eleito pelos colegas para diretor da área de estudos do meio ambiente no Instituto de Pesquisas Sociais da Fundação Joaquim Nabuco, daí saindo em dezembro de 2013 e recebendo o título de Pesquisador Emérito. Eleito Presidente de Honra da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (EcoEco), da qual foi fundador, em 2011, tornou-se Presidente-Eleito da International Society for Ecological Economics (ISEE), de que é fundador, em 2016, assumindo a presidência efetiva da entidade para o período 2018-2019. Nessa condição, presidiu o XV Congresso da ISEE em 2018 em Puebla (México). Trabalhou na elaboração da estratégia de desenvolvimento de Angola para 2003-2025 e no estudo do governo do Reino do Butão para a ONU sobre a filosofia da Felicidade Nacional Bruta (GNH, em inglês) desse país do Himalaia, em 2012-2013. Sua participação nesses trabalhos foi sempre na ótica da Economia Ecológica, visando a promoção de um desenvolvimento que significa, na essência, prosperidade sem crescimento..
Born in 1940, Clóvis Cavalcanti is a Brazilian ecological economist living in Olinda and working in the Recife area, Brazil. He is also an organic farmer since 1976, and an environmentalist. He taught ecological economics at the Federal University of Pernambuco and retired as an Emeritus Researcher from the Institute for Social Research, the Joaquim Nabuco Foundation. He was visiting professor at various universities including Vanderbilt (USA), La Trobe (Australia), Cuenca (Ecuador), Oxford (Britain), and the University of Illinois at Urbana-Champaign (USA). He has been a member of the scientific council of the Institute of Integral Medicine of Pernambuco (Recife) and of the Consultative Council of the Celso Furtado International Center for Development Policies in Rio. He is a founding member of the International Society for Ecological Economics (ISEE) and its present President for 2018-2019. He is also a founder and honorary president of ECOECO (the Brazilian Society for Ecological Economics). He has had assignments in the board of directors of ANPPAS, the Brazilian Association of Research and Graduate Studies on the Environment and Society, and in the board of CLACSO, the Latin American Social Sciences Council (Buenos Aires). He has pioneered work on patterns of sustainability in the Americas, comparing the US and Amerindian lifestyles. He has written and published regularly since the late 1960s in peer-reviewed journals. He is the author, co-author or editor of 12 books, including The Environment, Sustainable Development and Public Policies: Building Sustainability in Brazil (2000). He introduced the concept of ethnoeconomics during his visiting professorship at Oxford in 2000, publishing a paper on the subject in Current Sociology, Jan. 2002. He has done work on the role of traditional ecological knowledge in development, and on environmental governance. He collaborated in the preparation of Angola’s 2005-2025 development strategy, introducing a proposal (adopted) for a wealth fund based on oil royalties for use in perpetuity. He has written on alternative development paths and their policy requirements since the mid-1980s. In 2012-2013, he did work in Bhutan’s International Expert Working Group which contributed to a report submitted by the Bhutanese government to the UN. In December 1968 he gave a speech in Recife at a graduation ceremony under the title “Economics and human happiness: a quasi-philosophical essay”.
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Currículo
poético de Clóvis Cavalcanti.
Escrito
por Vera:
...
Clóvis não se define com palavras, nem currículo, só tendo o privilégio de
conviver e viver ao seu lado. Com suas explosões, seu carinho e amor à
natureza... É impossível não amá-lo. É seguir o seu ideal, sua perseverança,
sua natureza taoísta. É amar, amar, amar, correr, correr, correr....
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Curriculum Vitae (atualizado, jul. 2012)
Clóvis de
Vasconcelos Cavalcanti
Filiação: Antônio Florêncio Cavalcanti e Mirtes
Dalva de Vasconcelos Cavalcanti
Data de nascimento: 8.12.1940
Naturalidade: Maraial, Pernambuco
Titulação:
Pesquisador I do CNPq (1976-1980)
Honraria:
Presidente de Honra da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (EcoEco)
Experiência
profissional:
Sudene (1962-1964, estagiário; 1965-1967,
economista)
Universidade Federal de Pernambuco (professor,
1965-2010)
Universidade Católica de Pernambuco
(1965-1970, professor)
Faculdade de Administração de Pernambuco,
Fundação de Ensino Superior
de Pernambuco (atual Universidade de
Pernambuco) (1967-1970, professor)
Fundação Joaquim Nabuco (ex-Instituto
Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais) (1967-1970 e 1973-1980, diretor do
Departamento de Economia; 1980-2003, superintendente do Instituto de Pesquisas
Sociais, do qual é pesquisador titular; 2010, coordenador-geral da Coordenação
de Estudos Ambientais e da Amazônia)
Professor visitante: Caen/Universidade
Federal do Ceará; Vanderbilt University (USA); Cedeplar/Universidade Federal de
Minas Gerais; La
Trobe University (Austrália): Universidad de Cuenca (Equador);
Universidade de Illinois em Urbana-Champaign (2008)
Senior
Research Fellow, Universidade de Oxford (Grã-Bretanha), 2000
Membro
do Comitê Assessor de Ciências Sociais e Humanas, CNPq (1976-1979)
Membro da Consultoria Científica, CNPq
(1980-1983)
Membro do Comitê Diretor do Conselho
Latino-Americano de Ciências
Sociais (Clacso) (1985-1989,
1994-2000)
Membro efetivo do Conselho Regional de
Economia, 4a. Região (1979-1981)
Membro do Conselho Científico do
Instituto de Medicina Integral de Pernambuco Prof. Fernando Figueira (1990-)
Membro do Conselho de Curadores da Fundação
Casa das Crianças de Olinda (1988-2000)
Membro do Conselho Consultivo do Centro
Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento (CICEF) (2005-)
Ex-colaborador regular do Jornal
do Brasil e Folha de S. Paulo; colaborador regular do Diario de
Pernambuco (quinzenalmente, aos domingos)
Introdutor na ciência do conceito
de etnoeconomia através do periódico da Associação Internacional de Sociologia (ISA-AIS),
Current Sociology (jan. 2002)
Participação
efetiva em sociedades científicas:
Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência
Sociedade Internacional de Economia
Ecológica (membro fundador)
Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (EcoEco;
membro fundador, diretor, 2009-)
Associação Nacional de Pós-Graduação
e Pesquisa em Ambiente e Sociedade (Anppas;
fundador, diretor 2010-)
Membro
de Conselhos Editoriais de revistas científicas:
Revista
de Economia Política
(São Paulo)
Estudos
Econômicos (São Paulo)
Cadernos
de Estudos Sociais (Recife)
(editor, 1985-1988)
Ecological Economics (Solomons,
Maryland, USA), 1990-2000
Revista Venezolana de Economía y Ciencias Sociales (Caracas)
Revista
Brasileira de Ciências Sociais (São
Paulo) (1996-1998)
Sociedade
e Ambiente
(Campinas, São Paulo)
Revista eletrônica MultiCiencia (Unicamp-Campinas, São Paulo)
Revista eletrônica Planeta
Amazônia (Programa de Mestrado em Direito Ambiental
e Políticas Públicas da Universidade Federal do Amapá – PPGDAPP/UNIFAP)
Atividade
de pesquisa:
Projetos de pesquisa em desenvolvimento
na Fundação Joaquim Nabuco:
“Governança
Ambiental no Brasil”
“Economia Ecológica”
Trabalhos
publicados mais recentes (de um total de 11 livros, 7 em co-autoria, e cerca de
60 artigos):
· “Economic Thinking, Traditional Ecological
Knowledge and Ethnoeconomics”. Current
Sociology, 50(1), jan. 2002, pp. 39-55.
· "Meio
Ambiente, Celso Furtado e o Desenvolvimento como Falácia", Ambiente e Sociedade (Unicamp-Campinas),
vol. V, n.º 2, ago/dez 2002 e vol VI, n.º 2, jan/jul 2003, pp. 73-84.
· "Desenvolvimento
Sustentável e Gestão dos Recursos Naturais: Referências Conceptuais e de
Política", Raíses. Revista de
Ciências Sociais e Econômicas, v. 22, n. 2, jul./dez 2003, pp. 248-255.
· "Economia
e Ecologia: Problemas da Governança Ambiental no Brasil", Revista Iberoamericana de Economía Ecológica,
v. 1, 2004, pp. 50-59.
·
"Georgescu-Roegen,
Desenvolvimento e Mitos: Retrato de uma Influência", trabalho escrito para
a mesa-redonda "Sustentabilidade e Crescimento Econômico", do
Seminário em Honra ao Professor Nicholas Georgescu-Roegen, organizado pela
Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (Eco-Eco) na Faculdade de Economia e
Administração da Universidade de SãoPaulo (FEA/USP), 3 de setembro de 2004
· "Desenvolvimento
Sustentável e Gestão dos Recursos Naturais: Referências Conceptuais e
Políticas". In Companhia
Siderúrgica de Tubarão (org.), Educação,
Ambiente e Sociedade: Idéias e Práticas em Debate.
Serra (ES): Companhia
Siderúrgica de Tubarão, 2004.
· "Uma
Tentativa de Caracterização da Economia Ecológica", Ambiente e Sociedade, v. 7, n. 1, jan./jun. 2004, pp. 149-156.
· “Celso Furtado y el Subdesarrollo”, Revista Venezolana de Economía y Ciencias Sociales, 2005, v. 11, n.
1, jan./abr., pp. 13-20.
· “Celso Furtado and Underdevelopment: A Review of the
10th Edition of Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico (Theory
and Policy of Economic Development), Revista de Gestão e Economia (Universidade
da Beira Interior, Portugal), N.º 9/2005, pp. 2-6.
·
“A
Questão Ambiental: Uma possível Interpretação à Luz da Economia Ecológica”. Cadernos
de Estudos Sociais, 2005, vol. 21, n. 1-2, jan./dez., pp. 43-56.
· “Traditional Resource Use and Ethnoeconomics”. In
Darrell Addison Posey & Michael J. Balick (orgs.), Human Impacts in
Amazonia: The Role of Traditional Ecological Knowledge in Conservation and
Development. Nova York:
Columbia University Press, 2006, pp. 307-327.
·
“Política
Ambiental, Sustentabilidade e Gestão dos Recursos Naturais”. In
Francisco de Assis de Siouza Filho & Antonio Divino Moura (orgs.), Memórias
do Seminário Natureza e Sociedade dos Semi-Áridos. Fortaleza: Banco do
Nordeste do Brasil; Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos,
2006, pp. 63-76.
· “Construindo
o Desenvolvimento Sustentável”. In Timothy Mulholland & Dóris Santos
de Faria (orgs.), Brasil em Questão: A Universidade e o Futuro do País.
Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2006, pp. 361-378.
· “Celso
Furtado and Underdevelopment: A Review of the 10th Edition of Teoria e Política
do Desenvolvimento Econômico (Theory and Policy of Economic Development)”, Espisteme
– Revista Multidisciplinar da Universidade Técnica de Lisboa, ano VI, 2.ª
série, n.º 15-16-17, 2005-2006, pp. 137-144.
·
“Opulência
Vegetal, Cobiça Insaciável e a Entronização da Entropia: Uma Visão da História
Socioambiental da Mata Atlântica”. In José Alves Siqueira Filho &
Elton M. C. Leme (orgs.), Fragmentos da Mata Atlântica do Nordeste –
Biodiversidade, Conservação e suas Bromélias. Rio de Janeiro: Andrea
Jakobsson Estúdio, 2006, pp. 12-45.
·
“Economia
Ecológica e Ecologia Política: Uma Introdução”. In Emanoel Gomes de
Moura & Alana das Chagas Ferreira Aguiar (orgs.), O Desenvolvimento
Rural como Forma de Ampliação dos Direitos no Campo: Princípios e Tecnologias.
Série Agroecologia Uema, volume II. São Luís: Universidade Estadual do Maranhão
– Uema, 2006, pp. 9-14.
·
“Conflito
entre Desenvolvimento e Conservação: O Caso da Governança Ambiental no Brasil”,
Cadernos de Estudos Sociais, v. 23,
n. 1-2, jan./dez. 2007, pp. 25-36.
· “Economic Growth and Environmental Protection
in Brazil:
An Unfavourable Trade-off”. In Albert
Breton, Giorgio Brosio, Silvana Dalmazzone and Giovanna Garrone (orgs.), Environmental
Governance and Decentralization, Cheltenham (UK): Elgar,
2007, cap. 3.
· “Plant Opulence,
Insatiable Greed and the Enthronement of Entropy: A View of the Socio-Environmental
History of the Atlantic Rainforest”. In
José Alves Filho and Elton M. C. Leme
(orgs.), Fragments of the Atlantic
Forest of Northeast Brazil:
Biodiversity, Conservation and the Bromeliads. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio, 2007, ch. 3.
·
“Um Varão Pernambucano”. In Clóvis Cavaanti, Jacques Ribemboim
e Lêda Rivas (orgs.), Manoel Correia de
Andrade: Um Homem Chamado Nordeste. Recife: Edições Bagaço, 2008, pp.
34-37.
·
“Meio
Ambiente, Celso Furtado e o Desenvolvimento como Falácia”. In Marcos
Costa Lima e Maurício Dias David (orgs), A
Atualidade do Pensamento de Celso Furtado. São Paulo: Editora Francis,
2008, pp. 199-214.
· “Crescimento
Econômico, Desenvolvimento e Ecologia: Uma Construção a Partir de Celso
Furtado”. In Celso Furtado et al., O Pensamento de Celso Furtado e o Nordeste. Rio de Janeiro:
Contraponto, 2009, pp. 197-232.
·
“Uma
Introdução à Economia Ecológica”. In
Moura, Alexandrina Sobreira de (org.), Políticas
Públicas e Meio Ambiente: Da Economia Políticas às Ações Setoriais. Recife:
Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2009, pp. 15-44.
·
“Concepções
da Economia Ecológica: Suas Relações com a Economia Dominante e a Economia Ambiental”,
Estudos Avançados, 24 (68), jan./abr
2010, pp. 53-67.
· “MARTÍNEZ ALIER, Joan. El ecologismo de los pobres. Conflictos ambientales y lenguajes de
valoración. Lima: Espiritrompa Ediciones, 2010, 4ª. ed., aumentada no Peru, 416
pp.”, Sustentabilidade
em Debate, vol. 2., n.2, jul.-dez. 2011, pp. 185-188.
· “Sustentabilidade: Mantra ou
Escolha Moral? Uma Abordagem Ecológico-Econômica”, Estudos Avançados, v. 26,
n. 74, jan./abr. 2012, pp. 35-50.
·
“Só
Existe Desenvolvimento Sustentável: A Economia como Parte da Natureza”. In Philippe Léna & Elimar Pinheiro
do Nascimento (eds.), Enfrentando os Limites
do Crescimento: Sustentabilidade, Decrescimento e Prosperidade. Rio de
Janeiro: Garamond, 2012, pp. 124-148.
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Curriculum
vitae
Clóvis de
Vasconcelos Cavalcanti
Born: 8th Dec.1940
Maraial, Pernambuco, Brazil
Address:
R. São Francisco, 216
Carmo
53120-070 Olinda, PE – Brazil
Phones:
cell phone: 55-81 999993433
E-mails: cloviscavalcanti.tao@gmail.com
Studies
Undergraduate, Economics, Federal University of
Pernambuco (1960-1963), Recife, Brazil
Graduate studies in Economics at Vargas
Foundation, Rio (1964)
M.A., Economic Development, Yale University, USA
(1964-1965)
Specialization, Regional Economics, University
of São Paulo, S. Paulo (1966)
Work Experience:
Economist at Sudene (Brazil’s Northeast Development
Agency) (1962-1964; 1965-1967)
Professor, Federal University of Pernambuco
(since 1965 until retirement in 2010; continues teaching as a volunteer
professor)
Professor, Catholic University
of Pernambuco (1965-1970)
Professor, State of Pernambuco University
(1967-1970)
Level 1 Researcher, CNPq (Brazil’s National
Research Council) (1976-1980)
Senior
Researcher, Institute for Social Research, Joaquim Nabuco Foundation (director
of the Institute, 1980-2003; chief of the Department of Environmental Studies,
since 2010)
Visiting professorships:
Brazil: Caen/
Federal University of Ceará, 1968; Cedeplar/ Federal University of Minas Gerais,
1973
Abroad:
Vanderbilt University (USA), 1970; La Trobe University
(Australia), 1978; University of Cuenca (Ecuador), 1998, 2000; Senior Research Fellow, University of
Oxford (Britain),m 2000; University of Illinois at Urbana-Champaign, 2008
Long-term participation in scientific
committees
Member, advisory committees, Brazil’s National
Research Council, several occasions since 1976
Member, Board of Directors, Consejo Latinoamericano
de Ciencias Sociales (Clacso) (Latin American Council for the Social Sciences),
1985-1989, 1994-2000
Member, Technical-Scientific Council, Emílio Goeldi
Museum, Belém, Brazil,
1986-1992
Member, Scientific Council, The Prof. Fernando
Figueira Institute of Integral Medicine of Pernambuco, IMIP (since 1990)
President and Member, Board of Directors, House of the
Children of Olinda Foundation
(1988-2000)
Member, Consultative Council, Celso Furtado
International Center
for Development Policies (since 2005)
Membership in Scientific Societies
SBPS (Brazilian Society for the
Advancement of Science)
ISEE (International Society for Ecological Economics, founding member)
ECOECO (Brazilian Society for
Ecological Economics, founding member and Honorary President)
ANPPAS (Brazilian Association of
Research and Graduate Studies on the Environment and Society, founding member
and director)
Member, Editorial Boards of the following
journals:
Cadernos de Estudos Sociais (Recife) (editor, 1985-1988)
Ecological
Economics (The Netherlands) (1990-2000)
Estudos Econômicos (São Paulo)
Online
journal, MultiCiencia (Unicamp-Campinas, São Paulo)
Online journal, Planeta Amazônia
(Master’s Program on Environmental Law and Public Policies, Federal University of
Amapá – PPGDAPP/UNIFAP)
Revista Brasileira de Ciências
Sociais (São Paulo) (1996-1998)
Revista de Economia Política (São Paulo)
Revista Venezolana de Economía y Ciencias Sociales (Caracas, Venezuela)
Sociedade e Ambiente (Campinas, São Paulo)
Publications since 1991 (from a total of 11 books,
7 as co-author, and around 60 articles)
In English
· “Government Policy and Ecological
Concerns: Some Lessons from the Brazilian Experience”. In Robert Costanza (ed.),
Ecological Economics: The Science and
Management of Sustainability. New York: Columbia University Press, 1991, pp. 474-485.
· “Patterns of Sustainability in the Americas: The U.S. and Amerindian Lifestyles”. In
Fraser Smith (ed.), Environmental
Sustainability: Practical Global Implications. Boca
Raton, Florida: St.
Lucie Press, 1997, pp. 27-45.
· “Ethnoscience, Sustainability and
Ethnoeconomics: What the Patterns of Traditional Resource Use Can Teach Us”. Cadernos de Estudos Sociais, v. 13, n.
12, Jul./Dec. 1998, pp. 241-264.
·
The Environment,
Sustainable Development and Public Policies: Building Sustainability in Brazil
(author and editor). Cheltenham,
UK; Northampton, Mass.: EUA, 2000.
·
“Economic
Thinking, Traditional Ecological Knowledge and Ethnoeconomics”. Current
Sociology, 50(1), Jan. 2002,
pp. 39-55.
·
“Celso Furtado and Underdevelopment:
A Review of the 10th Edition of Teoria e
Política do Desenvolvimento Econômico (Theory and Policy of Economic
Development)”, Espisteme – Revista Multidisciplinar da Universidade Técnica
de Lisboa, ano VI, 2.ª série, nos. 15-16-17, 2005-2006, pp. 137-144.
· “Traditional Resource Use and
Ethnoeconomics”. In Darrell
Addison Posey & Michael J. Balick (eds.), Human Impacts in Amazonia: The Role of Traditional Ecological Knowledge in
Conservation and Development. New York: Columbia University Press, 2006, pp. 307-327.
·
“Economic Growth and Environmental Protection
in Brazil:
An Unfavourable Trade-off”. In Albert Breton, Giorgio Brosio, Silvana
Dalmazzone & Giovanna Garrone (eds.), Environmental Governance and Decentralization, Cheltenham (UK): Elgar,
2007, ch. 3, pp. 49-76.
· “Plant Opulence, Insatiable Greed
and the Enthronement of Entropy: A View of the Socio-Environmental History of
the Atlantic Rainforest”. In José Alves Filho & Elton M. C. Leme (eds.), Fragments
of the Atlantic Forest of Northeast
Brazil:
Biodiversity, Conservation and the Bromeliads. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio, 2007, ch. 1, pp. 13-45.
· “Conceptions of Ecological
Economics: Its Relations with Traditional, and Environmental, Economics”, Estudos Avançados, v. 24, n. 68, Jan./Apr. 2010, pp. 53-67.
In Portuguese
and Spanish:
·
“Na
Direção de uma Noção de Etno/Eco-Desenvolvimento”. Ciência & Trópico, v. 20, n. 1, Jan./June
1992, pp. 27-48.
·
“Em Busca da Compatibilização
entre a Ciência da Economia e a Ecologia: Bases da Economia Ecológica”. In
Paulo Freire Vieira & Dália Maimon (eds.),
As Ciências Sociais e a Questão
Ambiental: Rumo à Interdisciplinaridade. Rio-Belém do Pará: Aped-Naea/UFPA,
1993, pp. 79-94.
·
“País e Região: Desigualdades e Preconceitos
Regionais no Brasil”. Cadernos de Estudos
Sociais, v. 9, n. 1, Jan./June 1993, pp. 25-40.
·
Desenvolvimento e Natureza: Estudos para uma Sociedade Sustentável (author and editor). São Paulo: Cortez Editora: 1995.
· “Desenvolvimento e Respeito à
Natureza: Uma Introdução Termodinâmica à Economia da Sustentabilidade”. In Leila da Costa Ferreira & Eduardo
Viola (eds.), Incertezas de
Sustentabilidade na Globalização. Campinas: Editora da Unicamp, 1996, pp.
319-331.
· “Condicionantes Biofísicos da
Economia e Suas Repercussões Quanto à Noção do Desenvolvimento Sustentável”. In
Ademar Romeiro, Bastiaan Philip Reydon & Maria Lúcia Leonardi (eds.), Economia do Meio Ambiente: Teoria, Políticas
e a Gestão de Espaços Regionais. Campinas: Universidade Estadual de
Campinas, Instituto de Economia (IE/Unicamp), 1997, pp. 61-82.
· Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Políticas Públicas (author and editor). São
Paulo: Cortez Editora, 1997.
·
“A Anpec aos Vinte e Cinco Anos:
Passado e Futuro - Uma Nota Pessoal”. Revista Anpec, no. 2, 1998, pp. 190-192.
·
“O Pensamento de Ignacy Sachs e a
Economia Ecológica”. In Paulo Freire
Vieira, Maurício Ribeiro, Roberto Messias Franco & Renato Caporali Cordeiro
(eds.), Desenvolvimento e Meio Ambiente
no Brasil: A Contribuição de Ignacy Sachs. Porto Alegre: Palotti; Florianópolis:
Aped, 1998, pp. 173-180.
·
“Celso Furtado: O Mito do
Desenvolvimento”. In Pedro Vicente da Costa Sobrinho & Nelson Ferreira
Patriota Neto (eds.), Vozes do Nordeste.
Natal: EDUFRN-Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2001, pp.
139-154.
·
“Celso Furtado e a Persistência do
Subdesenvolvimento”. In Luiz Carlos Bresser Pereira & José Márcio Rego (eds.),
A Grande Esperança em Celso Furtado. São Paulo: Editora 34, 2001, pp. 61-76.
· “Meio Ambiente, Celso Furtado e o Desenvolvimento como Falácia”, Ambiente e Sociedade (Unicamp-Campinas),
vol. V, n.º 2, Aug./Dec. 2002 e vol VI, n.º 2, Jan./July
2003, pp. 73-84.
· “Desenvolvimento Sustentável e Gestão dos Recursos Naturais: Referências
Conceptuais e de Política”, Raíses.
Revista de Ciências Sociais e Econômicas, v. 22, n. 2, July/Dec. 2003, pp.
248-255.
·
“Economia e Ecologia: Problemas da
Governança Ambiental no Brasil”, Revista
Iberoamericana de Economía Ecológica, v. 1, 2004, pp. 50-59.
· “Desenvolvimento Sustentável e
Gestão dos Recursos Naturais: Referências Conceptuais e Políticas”. In Companhia
Siderúrgica de Tubarão (ed.), Educação,
Ambiente e Sociedade: Idéias e Práticas em Debate.
Serra (ES): Companhia
Siderúrgica de Tubarão, 2004.
· “Uma Tentativa de Caracterização
da Economia Ecológica”, Ambiente e
Sociedade, v. 7, n. 1, Jan./June 2004, pp. 149-156.
· “Celso Furtado y el
Subdesarrollo”, Revista Venezolana de
Economía y Ciencias Sociales, 2005, v. 11, n. 1, Jan./Apr., pp. 13-20.
· “A Questão Ambiental: Uma possível Interpretação à Luz da Economia Ecológica”.
Cadernos de Estudos
Sociais, 2005, vol.
21, n. 1-2, Jan./Dec., pp. 43-56.
· “Política Ambiental, Sustentabilidade e Gestão dos Recursos Naturais”. In Francisco de Assis de Siouza Filho
& Antonio Divino Moura (eds.), Memórias do Seminário Natureza e Sociedade
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· “Meio Ambiente, Celso Furtado e o
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·
MARTÍNEZ ALIER, Joan. El
ecologismo de los pobres. Conflictos ambientales y lenguajes de valoración.
Lima: Espiritrompa Ediciones, 2010, 4ª. ed., aumentada no Peru, 416 pp., Sustentabilidade em Debate, vol. 2., n.2,
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“Só Existe Desenvolvimento
Sustentável: A Economia como Parte da Natureza”. In Philippe Léna & Elimar
Pinheiro do Nascimento (eds.), Enfrentando
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Rio de Janeiro: Garamond, 2012, pp. 124-148.
Other activities
Member of the Portuguese-Brazilian team of
experts working in 2002-2005 for the government of Angola that prepared Angola’s
2005-2025 Development Strategy
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POEMA AUTOBIOGRÁFICO - Clóvis Cavalcanti
Sou um produto inacabado de mim mesmo,
nascido no verão às 8 horas,
em um dia 8 do mês 12 do ano 40
– tantos oitos e múltiplos de oito!
Nasci e cresci no mato,
rodeado de canaviais
– herdeiro de uma história de engenhos,
de açúcar, cachaça e rapadura;
herdeiro de Cavalcantis, Bandeiras de Melo,
Carvalhos, Aguiares e Vasconcelos.
Nasci e cresci ouvindo histórias
de família mestiça,
produzida por índios, italianos e portugueses
(africanos deve ter havido, menos),
de avô plantador de cana
arruinado pela Grande Depressão.
Sou menino de usina,
da bagaceira onde brincava,
embolando nos montes de cana moída
fermentando, açucarada e negra,
para virar adubo.
Menino do mato,
vivi uma vida de brincar com barro,
subir em árvores
e observar os peixes do rio Fervedouro,
que corria junto de minha casa
(enquanto espiava meninas nuas se
[banhando).
Algumas vezes,
o rio enchia
e eu admirava aquela água barrenta
descendo, impetuosa.
Na Quinta-feira Santa,
secavam a Tomada
e o rio Fervedouro
era um formigueiro de gente
com balaios, redes e manzuás
pescando piaba, traíra e aruás.
Depois seguia o inverno,
eram meses silenciosos,
a chuva caindo em lindas poças
– poças largas, que pareciam grandes demais
para o menino
que espiava pingos caindo,
formando ondas múltiplas.
Depois vinham as libélulas
para mergulhar na água empoçada.
Ah! O inverno em Frei Caneca,
friozinho, úmido, lamacento.
Só havia luz para a vila até 22 horas,
mas na nossa casa nunca apagava.
Casa grande, com muitos quartos,
amplos alpendres, quintal, jardim,
tantas mangueiras
e o rio Fervedouro,
proibido de tomar banho devido ao
[schistosoma.
Esses foram anos de encanto,
de brincadeiras infantis,
de descobertas e uma vida mansa.
Meu pai, austero, sempre de gravata,
trabalhava, trabalhava, trabalhava.
Tinha histórias freqüentes para contar
– de fornecedores, de usineiros,
de operários, de camponeses,
de coisas e impostos a pagar.
Ah! Meu pai,
homem sério, duro e honesto.
Honestíssimo.
Deu a vida à usina,
que tirou das dívidas, incertezas e medos
pós-Grande Depressão.
Minha mãe ficava em casa
e era também Agente do Correio.
Fazia sempre doces, muitos –
de leite, de batata-doce, goiaba, banana –,
fazia bolo-de-rolo, souza-leão
e pão-de-ló de que meu pai gostava.
Não faltava bom licor de jenipapo
e outros mais,
conseguidos nessa faina doméstica
com a ajuda de tantas Marias
(a de Seu Zé Estribeiro era uma),
Zé Bodinhos, Helenas, Leopoldinas,
também por Geraldo, que trazia a água,
e um homem que mexia os tachos de doce.
Infância luminosa, calma, devagar,
na companhia de irmãos
sempre a nascer (foram dez),
na companhia da avó Iaiá,
que vinha de vez em quando,
e da longeva bisavó Madrinha.
Só conheci um avô querido,
morto cedo, aos 56 anos
(o outro foi-se antes que eu nascesse).
Queria ter tido avôs,
pais mais macios como são os avôs,
com quem fosse passear
e andar a cavalo,
como fazia comigo Vovô Arquimedes
no seu belo corcel negro.
Mas não tive avôs.
Meu pai nos levava a passear
nos dias de domingo.
Andávamos na usina,
subíamos nas moendas e caldeiras,
íamos à Tomada,
caminhávamos pela estrada de Maraial,
onde colhíamos mal-me-queres
e tabicas que nunca dispensávamos
(o centenário velho Ricardo
sempre nos trazia algumas
de ótima confecção).
As lembranças são doces,
Claras, cintilantes – de meu tempo de
[menino.
Nada se compara a uma infância
que valha a pena recordar.
A minha na Usina Frei Caneca!
Um comentário:
Prezado Clóvis Cavalcanti, parabéns pelo currículo, pelas lutas. Meu nome é Calebe Temporal, 33 anos, professor de História da rede pública estadual no Piauí, na cidade de Cristino Castro, gostaria de uma ajuda sua. A primeira vez que li uma citação sobre Clovis Cavalcanti foi no livro 'CRISTINO CASTRO - Empresário pioneiro em Floriano e na região do Gurgueia' escrito pelo advogado aposentado Francisco Ferreira de Castro, ano 1997. Na obra ele cita que Clóvis Cavalcanti fez uma referência à importãncia do empresário Cristino Castro décadas atrás. Pois bem, gostaria de saber em que obra ou artigo voce fez essa referência, pois estou escrevendo também um livro sobre Cristino Castro. Obrigado pela atenção, sucesso. Meu email: prof.calebetemporal@yahoo.com.br Meu Whats app 89 - 98116 7622
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